BNDES e CEF garantem a Jayme Campos financiamentos sustentáveis a Mato Grosso

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Senador mato-grossense voltou a reivindicar ações para viabilizar o uso do transporte de grãos através de rios navegáveis no Estado

O diretor de Planejamento e Estruturação de Projetos do BNDES, ex-ministro Nelson Barbosa; e o superintendente de Serviços de Governo da Caixa, Flavio Gavazza, garantiram ao senador Jayme Campos (União-MT) que Mato Grosso será beneficiado com linhas de financiamentos sustentáveis. Na Comissão de Infraestrutura do Senado, eles debateram nesta terça-feira, 23, os investimentos previstos pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Entre os vários pontos destacados, Jayme Campos ressaltou que Mato Grosso possui uma vasta extensão territorial e um potencial significativo em energia renovável, especialmente na área de bioenergia. Ele pediu que tanto BNDES como Caixa possam incentivar investimentos em projetos de energia limpa e renovável como parte das iniciativas do PAC.

O senador mato-grossense manifestou preocupação com aspectos relacionados a transição energética e redução das emissões de carbono no planeta. Nesse sentido, cobrou do BNDES e Caixa informações sobre as estratégias que estão sendo adotadas para promover um ambiente favorável aos negócios, mas também a proteção do meio ambiente e a inclusão social por meio desses investimentos.

Jayme Campos pediu ainda aos debatedores um plano destinado a apoiar e financiar projetos relacionados ao próprio agronegócio, visando aumentar a produtividade, promover a sustentabilidade e impulsionar o desenvolvimento na região. Ele ressaltou a capacidade de produção do Estado, mas enfatizou que a logística segue sendo o fator determinante para encarecer a produção e seus custos.  Ele voltou a reivindicar a consolidação das obras estruturantes das BRs 158 e 242.

Além da defesa da transição energética e investimentos sustentáveis para o agronegócio, Jayme Campos também chamou a atenção para o potencial de Mato Grosso em outro segmento: a navegação. Ele ressaltou que o Estado dispõe de muitas estratégias para escoamento da produção a partir do uso de grandes rios. Citou como exemplo os rios Teles Pires, Tapajós, Juruena e Araguaia-Tocantins.

“São potenciais fantásticos e que até hoje, lamentavelmente, não são explorados de forma adequada, de forma sustentável. É um dos melhores transportes, não poluentes. Sem dúvida alguma, um dos meios de transportes mais baratos” – frisou o senador, ao lembrar que hoje, o Brasil transporta 70% da produção “em cima de roda de caminhão”.

O PAC prevê investimentos na ordem de R$ 1,7 trilhão até 2027. Os recursos terão grande impacto no crescimento do país, com geração de empregos e superação de gargalos de infraestrutura que dificultam o desenvolvimento. Mato Grosso receberá R$ 60,6 bilhões para investimentos em obras.

Durante a audiência público que debateu o PAC, Nelson Barbosa confirmou que uma das prioridades do BNDES neste momento, dentro do programa, é a conclusão da Ferrovia de Integração do Centro Oeste, a FICO, que ligara o Araguaia a ferrovia Norte-Sul, e a consolidação da saída a Oeste, com a ligação Mato Grosso a Rondônia pela BR-264. Barbosa garantiu que o agronegócio em Mato Grosso seguirá sendo apoiado também com linhas de financiamento par armazenagem “para não deixar o produtor exposto a variações de preços”.

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