Já estamos em 2019; e ainda engatinhando na nobre arte de empreender. Muitos empreendedores famosos, que alcançaram riquezas expressivas e têm histórias de vida impressionantes são exemplos inspiradores de grandes entusiastas.
Empreendedorismo pode ser ensinado, aliás, deveria ser disciplina obrigatória nas escolas. Com estímulo e motivação os alunos têm que aprender mudar o status quo para se tornar um motor de inovação.
A metodologia em todos os níveis hoje no Brasil é para formar empregados (público ou privado), a mão de obra nacional é aparelhada para ser subordinada e não para empreender.
O brasileiro ainda tem a cultura que ser funcionário é sinônimo de garantias, a crise avassaladora e novas reformas iminentes estão fazendo esse mito cair por terra.
O número de empreendedores sobe a cada mês, porém pela necessidade e com pouquíssimo preparo. Pessoas que foram treinadas para “vender” o próprio serviço, estão se tornando empresários para fugir do desemprego.
Com os novos governos, uma real obrigação que é preciso administrar está no fomento ao empreendedorismo e a capacitação da crescente demanda, nas mais diversas áreas.
A criatividade deve ser cada vez mais explorada para sobreviver no mercado, hoje ela não é mais entendida como um bem restrito apenas ao ofício dos artistas, designers e músicos, mas como algo que todo ser humano carrega em si mesmo e que precisa ser promovido, aprimorado e explorado.
Os métodos educacionais têm que evoluir e abranger a verdadeira necessidade econômica do país, ou as instituições de ensino continuarão despejando meros entregadores de currículos, profissionais frustrados que enxergam no crachá e no uniforme uma limitada esperança de salvação.
Quando se fala sobre a doutrina do pensamento e da ação empreendedora, a primeira pergunta é: 'Quem é, quem está sendo ensinado e por quê?
Há pequenas empresas abrindo mercearias e pequenas empresas desenvolvendo aplicativos. Alguns querem iniciar negócios grandes e escalonáveis para se tornar o próximo Google ou Apple, outros assumem uma empresa familiar e outros ainda querem fazer a diferença dentro de uma grande empresa chamada empreendedores corporativos. Cada um deles precisa de financiamento, educação e habilidades diferentes.
Os empreendedores de sucesso não são movidos principalmente pelo dinheiro, mas pela paixão por seus produtos / serviços e pelo desejo de fazer a diferença e mudar o mundo.
Os fundadores da empresa com sua “visão, paixão e motivação” são, por vezes, mais próximos da profissão de artista do que de qualquer outra.
O ensino precisa evoluir e proporcionar uma abordagem que dê aos alunos as habilidades e conceitos de melhores práticas e, em seguida, envolver os líderes de negócios que irão apresentá-los com estudos de casos reais.
Start-up é um potencial de mercado mundial e o Brasil, mesmo que pela dor, está aprendendo a lidar com novos conceitos de trabalho, em que: quem antes procurava emprego pode ser uma valiosa fonte geradora de oportunidades.